terça-feira, 31 de maio de 2011

Por uma vida melhor: O livro da polêmica!


Recentemente a mídia vem comentando sobre o novo livro "Por uma vida melhor", que dentre outras informações em seu conteúdo, coloca a questão da língua portuguesa de forma opcional, a dividindo em norma culta e linguagem popular, afirmando que certos erros da língua devam ser utilizados em certas situações para que a pessoa em questão possa se adaptar ao meio em que se encontra. Cita como exemplo o estudante que, quando está entre os amigos, fala como quer, e quando vai apresentar um trabalho tenha que usar a norma culta.

Esse capítulo propriamente dito, causou a maior polêmica nas últimas semanas, já que a imprensa classificou o livro como sendo uma ofensa à nossa língua, popularizando o erro ao invés do inverso.
Eu, mesmo não sendo professor de português ou formado em letras, sou um ser pensante que pode e deve emitir suas opiniões, mesmo que estas possam ir contra as opiniões da maioria ou minoria. Na verdade isso pouco me importa, o que vale para mim é a liberdade de expressão, portanto as críticas podem e devem ser positivas ou negativas, o que engrandece e colabora com o autor.
Um exemplo é um bioquímico como eu que comente futebol ou fórmula um sem ser formado em jornalismo ou educação física. Comenta apenas porque tem opinião, e essa deve ser sempre respeitada.

O que me incomoda é a prepotência de alguns que detestam ser contrariados, e sempre que nossas opiniões batem de frente, se sentem em um campo de batalha e disparam suas metralhadoras de ofensas indiretas, cínicas e subliminares. 

Querem saber?
Sou CONTRA essa obra literária e essa posição dos autores em relação ao ERRO. Erro pra mim é ERRO... não existe "meio erro" e nem "meio acerto"... ou está certo ou está errado! E com a língua é assim também, ou ao menos deveria ser! Tento sempre aprender mais sobre as formas corretas da fala e escrita... confesso que dói nos meus ouvidos expressões como "nóis fômo" ou "quando nóis era", ou ainda "ele vai com nós"... existem regras na língua, e são complexas... as escolas estão aí para ensinar aos brasileiros as formas CORRETAS de linguagem, exigindo o português correto na fala e na escrita. Ponto!

Lixo cultural se aprende nas ruas... palavrões e formas erradas de falar estão por todas as partes e por todos os lados... do mendigo ao ex-presidente, todos querem falar errado e serem aplaudidos de pé! O mendigo eu até entendo... não frequentou a escola, não teve formação... mas o ex-presidente? 
Ahhhh... é mesmo... ele também não frequentou a escola e não teve formação... NUNCA é tarde pra estudar e aprender a falar corretamente, a se comportar em público e a ter uma imagem de estadista. Agora, não tentem me empurrar goela abaixo que falar "a gente fomos" é certo porque não aceito! Não aceito também que tentem ensinar isso às minhas filhas, e muito menos que esse país se torne essa palhaçada para a qual caminha!

Falam mal da linguagem de web, mas o que afinal tem de diferente os erros "os menino joga bola" e "aki se excrevi axim"? EM NADA! Erro é erro!!!

Livros são para EDUCAR, ENSINAR, e não para DETURPAR algo que nem nos pertence, como a língua portuguesa! É como querer ensinar que 2+2 nem sempre são 4... pode ser 5, 6 ou 8, mas que na hora da prova será exigida a resposta correta que é 4! 
Posso não ser matemático, mas sei quanto é 2+2... posso não ser letrado mas sei que "Os meninos pegaram os peixes" está correto e que "Os menino pegaram os peixe" está ERRADO!

É como diz Marangoni em seu blog, "O MEC diz que é para combater o preconceito contra alunos que falam linguagem popular. É de perder as estribeiras! Se os alunos falam errado,a maneira encontrada foi fazer com que todos falem errado? Não seria mais prático,mais correto,ensinar a todos falarem certo? Não é essa a função da escola?

Está aberto o debate... é dessa forma, e não com "marteladas" de cima para baixo que se chega a um denominador comum, ok senhores petistas?


Estamos conversados!

Abçs
CAIO

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