terça-feira, 14 de agosto de 2012

Afinal, Rio 2016 será mais uma olimPIADA brasileira?

Olá amigos.
Após o término das belíssimas Olimpíadas de Londres e tendo o Brasil finalizado a mesma com 17 medalhas, vamos comentar o nosso desempenho nos jogos e comparar o mesmo com o que acontece nos EUA, país que venceu novamente com a impressionante marca de 104 medalhas, sendo 46 de ouro.

Muitos brasileiros estão revoltados com "o quanto se gasta com esses caras", ou com o simples fato de termos dimensões continentais e um desempenho medíocre. Não há ausência de verdades em lado algum, e muito menos motivos pra revolta do país do futebol. O que ocorre é algo muito mais profundo e digno de muita, mas muita reflexão, mas principalmente força para uma enorme mudança de paradigma social.

Nos Estados Unidos tudo começa muito cedo, lá na escola onde a criança tem contato pela primeira vez com vários esportes olímpicos. Nas escolas americanas se pratica atletismo, natação e esportes coletivos de forma séria, com dedicação e envolvimento dos pais e familiares. Professores de educação física tem condições plenas de trabalho, com ginásios equipados, piscinas semi-olímpicas ou até mesmo olímpicas, e tempo para trabalhar com as crianças.
Durante esse período escolar, equivalente ao nosso ensino básico, as crianças são observadas pelos professores para que saibam se as mesmas possuem dons para o esporte ou para atividades intelectuais, tais como olimpíadas escolares de matemática, ciências, história, etc.
Caso a criança tenha dom para algum esporte, ao passar para o que chamamos aqui de ensino fundamental, esta deixa de "brincar com a bola" e passa a PRATICAR o esporte cujo professor recomendou, baseado em suas observações durante os anos anteriores.
Neste momento, nascem os nadadores, ginastas, jogadores de basquete, lutadores de wrestling, dentre outros esportes, sendo que nesta fase da vida, a criança já começa a disputar competições escolares municipais, e se vencem, chegam aos jogos estaduais e, se forem vitoriosos, aos jogos escolares nacionais, carreira que continua ao passar ao High School, nosso ensino médio, momento em que os olheiros das principais universidades americanas estão buscando atletas que possam ganhar bolsas de estudo para disputar os jogos universitários pela instituição.
Ao chegar na Universidade, o jovem atleta já possui pelo menos 7 anos de experiência em competições de âmbito municipal, estadual e nacional, uma experiência incrível que faz com que uma pessoa como a nadadora
Missy Franklin, de apenas 17 anos, tenha retornado de Londres com 5 medalhas de OURO e 2 records mundiais (100m e 200m costas), algo realmente espetacular aos olhos de quem não conhece o nível em que estão os atletas mirins naquele país.
E isto ocorre em absolutamente TODAS as modalidades esportivas, sendo por isso os EUA líderes em quase tudo o que praticam, e se não forem líderes, estão entre os melhores, com toda a certeza.
Detalhe importantíssimo: Lembremos que as escolas americanas são de acesso gratuito, e caso a criança (e mais tarde o adolescente) não tenha bom desempenho escolar, o "coach" o afasta IMEDIATAMENTE do time da escola, até o pequeno atleta se recuperar nas notas, associando DIRETAMENTE os conceitos de esporte e educação.

É, amigos... acho que após essa descrição breve do que ocorre nos EUA, nem precisamos discutir os porquês do Brasil ter desempenho tão baixo. A explicação principal, ao meu ver, está no último parágrafo, quando se demonstra a associação de educação com esporte.

Aqui, na escola o menino corre atrás da bola em campinhos de areia, ou corre em pistas esburacadas pela erosão. Ginásios? Raros! Equipamentos? Zero! Piscinas? "Nada"! E tudo isso comandados por professores desmotivados pelas más condições e baixíssimos salários. A falta de dignidade na educação brasileira inicia com os salários dos professores e as condições físicas das escolas, em sua ampla maioria.

Como ter política voltada ao esporte se não temos educação de qualidade em nosso país? Como não perder o "atleta mirim" para o tráfico de drogas?

O trabalho para nosso esporte se destacar é árduo e longo, e obviamente não culminará nos jogos de 2016 no Rio. Na minha modesta opinião de leigo, é um projeto para no mínimo 15 anos, onde seriam 5 para preparar a estrutura física e humana, e mais 10 para a primeira geração chegar ao pódio. Impossível não é, mas ficar esperando não basta.

Portanto, não esperem muito mais do que as 17 medalhas de Londres, pois NADA está sendo feito neste momento pela educação brasileira. Pelo contrário. Nunca o ensino foi tão fraco e desprezado pelos governos federal, estadual e municipal.

Afinal, como podem querer Michaels Phelps,
Missys Franklin, Usains Bolt tupiniquins, se nem papel pra imprimir provas os professores tem nas escolas públicas? Lastimável!

O país precisa PARAR DE RECLAMAR e AGIR, entendendo que é com educação que se constrói uma nação digna e saudável e EXIGINDO do governo uma política de educação DIGNA, DECENTE, praticável! De uma vez por todas.

Tempo nós não temos... a contagem regressiva começou domingo... faltam 356 dias para a Rio 2016, que pode ser mais uma olimPIADA de mau gosto.

Abração a todos.
CAIO


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Estou de volta junto ao meu jazz!

Olá meus amigos leitores!
Não posso negar que estava com saudades de escrever nesse espaço dedicado às minhas idéias e opiniões... é... incrível, não é mesmo? Poder escrever o que se pensa e o que se quer é algo realmente fantástico, sensação que somente a liberdade nos traz.

Hoje resolvi voltar a escrever aqui, não por algum motivo específico, mas por vontade mesmo. Escrever faz parte de mim, e é fundamental à minha saúde mental, assim como um bom jazz, e é disso que vou falar hj. Vou aproveitar esse espaço para comentar um disco que recentemente escutei, reescutei e estou, neste exato momento, tendo o prazer de escutar novamente, e desta vez com uma audição um pouco mais aguçada e crítica.
Mas, meus amigos, crítica é uma palavra que não cabe a este álbum maravilhoso, a esta obra prima de 1950, a esta maravilha que dois dos maiores jazzistas nos deixaram: "Bird and Giz"!

Bird, apelido do espetacular saxofonista Charlie Parker.
Diz, apelido do sensacional trompetista Dizzy Gilelspie.


 
Dois dos mais conceituados músicos do jazz de todos os tempos se unem e gravam um álbum ímpar em sonoridade, arranjo, ritmo, que fazem do bebop algo realmente sedutor.

Faço referência à faixa 5, "An Oscar for Treadwell", onde sax e trompete fazem um dueto espetacular, que faz a pele arrepiar e os olhos brilharem!

Dois magos do jazz, um álbum, uma dose de Royal Salute... é tudo que se necessita em um fim de sexta-feira.

Bom entardecer, bom final de semana e, se possível, excelente audição.



CAIO




domingo, 12 de fevereiro de 2012

O triste fim da menina de Jersey!

Precisamente às 21:55hs (horário de Brasília), o mundo perdia uma das mais poderosas vozes de todos os tempos. Em seu apartamento no Beverly Hilton Hotel em Los Angeles, a sensacional Whitney Houston silenciou e entristeceu a todos os amantes da boa música.

Whitney nasceu em Newark, New Jersey, cidade que fica ao lado de New York City, onde começa aos 11 anos a cantar na Nova Igreja de Jersey, incentivada pelas estrelas que compunham a constelação a qual ela conhecia por "família". Eram sua mãe Cissy Houston, as primas Dione Wawrick e a madrinha famosa, a genial Aretha Franklin.

Não há como descrever a carreira desta cantora fantástica, pois tornaria esse blog uma espécie de Wikipedia, o que não é minha intenção, sinceramente falando! Mas, ao mesmo tempo, não posso deixar de colocar aqui alguns dos números que mostram o que significou Whitney para o mundo da música.

É detentora do record (Guiness World Records) pelos 2 Emmy Awards, 6 Grammy Awards, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards. Em toda sua carreira Whitney, já acumulou um total de 415 prêmios até 2010.

Além desses, igualou ao astro pop Michael Jackson em prêmios "American Music Awards" com nada menos de OITO em uma única noite! Tem muito mais!!!!

Foram mais de 200 milhões de discos vendidos na carreira, o que comprova o amor de seu público por ela e por sua música! Nesses anos todos, foram 8 discos de estúdio, 8 coletâneas, 4 trilhas sonoras, e mais 11 compactos que chegaram à 1ª posição nos EUA.

Em uma das aparições mais espetaculares de sua vida, no dia 14 de Setembro de 2004, fez uma interpretação ao vivo de "I Believe In You And Me" e "I Will Always Love You" durante o "World Music Awards" em homenagem ao amigo e produtor Clive Davis. Sua apresentação foi tão perfeita, que Celine Dion diz ter chorado ao ouví-la, e comentou "Meu Deus, essa é a melhor cantora do mundo".

Whitney no American Music Awards 2004 - Bravo!!! Bravíssimo!!!

O mundo inteiro sentirá a falta desta menina, cantou e encantou pessoas pelos 4 cantos do planeta. Whitney não cantava... tocava cordas vocais!

Adeus, menina de Jersey!
Obrigado por tudo!

Caio

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

30 de Janeiro de 1969: Os Beatles se despediam.

Não preciso aqui descrever a importância dos Beatles no cenário musical mundial, pois seria cair na mesmice. Hoje venho escrever sobre o fim desta banda espetacular, talvez a maior de todos os tempos. 

Para que se tenha uma idéia, o album "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" é considerado o melhor disco de todos os tempos, em todos os estilos. Pelo disco citado, os Beatles ganharam ao todo 4 Grammy: "melhor álbum do ano", "melhor capa de álbum", "melhor álbum Pop" e "melhor engenheiro de som". Um espetáculo!

Mas, o que se discute mesmo quando o assunto é Beatles, são os porquês do fim desta espetacular banda, composta pelos geniais McCartney, Lennon, Harrinson e Starr!

Teria sido a morte do produtor e empresário da banda Brian Epstein? Ou a soberba de Lennon querendo ser líder dos Beatles, que se julgavam todos iguais em importância ao grupo? Temos ainda a hipótese da influência de Yoko Ono, então esposa de Lennon!
Mas nada disso é comprovado... até hj é apenas suposição!

De qualquer forma, o hiato deixado pelos garotos de Liverpool é impreenchível, e em homenagem a este dia 30 de janeiro (de 1969) quando os Beatles realizaram seu último concerto ao vivo, no teto do prédio da Apple, em Londres. Era uma tarde gelada, mas os Beatles pararam a rua, o quarteirão, a cidade... todos diziam: São os Beatles!!!
E assim foi até que alguém mandou desligarem os amplificadores e alto-falantes. A música que marcou esse concerto foi Get Back, a qual deixo abaixo, de presente, a vocês, para matar um pouco da saudade dessa molecada fantástica!


É isso por hoje!
Grande abraço a todos.

Caio

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

São Paulo da garoa!!!

Me perguntaram, quando em uma viagem aos EUA, se São Paulo é mesmo tão importante e tão grande como aparece na mídia. Demorei a responder, porque caracterizar a importância de algo é complicado. Quanto ao tamanho foi fácil... bastou dizer que era a 6ª maior popuplação do planeta com algo em torno de 12 milhões de habitantes somente na cidade de São Paulo, e que se somássemos às cidades da "grande São Paulo" passaria dos 20 milhões. Ficaram abismados com tal informação. Quanto à sua real importância ao país, respondi que São Paulo está para o Brasil assim como NYC está para os EUA. Temos nossa Wall Street (Av. Paulista), nosso Central Park (Ibirapuera), nossa Fifth Avenue (Oscar Freire), nosso Empire State (ed. Itália), nossa Chinatown (Liberdade), nosso Subway (metrô) e até mesmo nosso próprio WTC. É claro, expliquei, que tudo em proporções menores, mas com o mesmo charme. Sem contar o fato de São Paulo ser a capital mundial da gastronomia. 

Alguns anos mais tarde, esses amigos vieram ao Brasil para um de nossos congressos, e fomos juntos a São Paulo. Ficaram maravilhados e confessaram que acharam, na época, que eu havia exagerado na descrição de Sampa. Mas não! São Paulo é assim mesmo! Encantadora!!!
São Paulo é complicada... no trânsito, nas enchentes, na superpopulação e violência urbana... afinal, é uma megalópole. Mas, como disseram os músicos da banda 365, "Sem São Paulo, o meu dono é a solidão".



Mas, ao mesmo tempo, São Paulo tem um charme ímpar, com seu povo cosmopolita, gente bem vestida pra lá e pra cá pegando metrô com gente simples no vai-e-vem da paulicéia. Nao gosta quem não quer... e sinceramente, São Paulo nem se preocupa com isso, apenas ama quem a ama, proporcionando momentos especiais que só lá acontecem, como espetáculos de teatro, cinemas, musicais, shows, comédias, festas, boates, restaurantes, museus, enfim, São Paulo não respira somente um ar carregado de monóxido de carbono; São Paulo respira CULTURA!
Sou muito orgulhoso de ter nascido nessa espetacular cidade, a minha São Paulo, que tanto amo e admiro a ponto de que, se um dia ao acaso ela perder todo seu encanto e sedução, ainda assim lembrarei dos versos de Tom Zé:
"Porém com todo defeito, te carrego no meu peito, São Paulo Meu amor"



Parabéns, SAMPA!!!!!

Do teu filho
CAIO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vinho: prazer ou tortura?

Muita gente deve ter lido o título deste post e questionado minhas palavras: Como pode vinho ser tortura? É claro, amigo leitor, que me refiro a um bom vinho, e não aqueles que usamos para temperar o frango do churrasco de domingo. Refiro-me à nobre bebida que nos faz passar algum tempo de nossas corridas vidas nas prateleiras dos supermercados, ora escolhendo o vinho, ora escolhendo o que comer com ele. 

Isso tudo, a princípio, é prazer puro! Ainda mais quando chega o momento de, ao som de uma música de seu agrado, degustar o néctar dos Deuses. Se em uma janta ou aperitivo, não importa. Vinho é prazer! Não concorda?

Bem, eu pensava assim até me defrontar com "a arte" do vinho! Na verdade, essa arte é para muito poucos, e quando digo  poucos, são na verdade RAROS! Raríssimos! Ter tempo para estudar verdadeiramente o vinho é para profissionais! Enólogos ou sommeliers, estes sim necessitam de certas informações para que possam repassar a seus clientes, apreciadores dos bons vinhos, mas sem o mesmo tempo disponível.
Conheci um sommelier que fez cursos na França e na Itália e é profundo conhecedor de vinhos. Sabe o que ele me disse? "Em alguns momentos sinto não saber nada sobre vinhos.. meu olfato e paladar constantemente me enganam e me deparo comigo mesmo saboreando um vinho que, se estivesse avaliando, provavelmente estaria criticando e achando seus pontos ruins. É uma tortura!". 

E assim, amigos, me sinto de vez em quando ao querer degustar meus vinhos tentando entendê-los quanto as suas características olfativas e degustativas. Aromas como "notas de amêndoas", ou "flor de laranjeira", são caçados por mim através de minhas armas: boca e nariz! Quando eu consigo distinguir, algo dentro de mim (ego) salta de felicidade, e me flagro sendo tão chato como o mais chato dos bebedores de vinho, e comentando coisas chatas... eu gostaria apenas de dizer "que delícia de vinho", assim como quando coloco na boca uma colherada de mousse de maracujá! 

É simples! É natural! Ou o vinho é  bom, ou é ruim! 
Ou vc gosta, ou não gosta... e se gosta é por um conjunto de fatores como odores, sabores, cor... harmonização com o que está comendo... ou alguém gosta de vinho tinto seco com sobremesa? Ou ainda vinho branco doce com carne? 

Supridas estas necessidades básicas de conhecimento, escolha os vinhos, saboreie-os com prazer, e crie o rol de seus rótulos preferidos. Mas nunca, nunca mesmo, se torne escravo do conhecimento, da necessidade de saber explicar porque gosta daquele vinho... aí então, bebê-lo terá se tornado tortura!



Abração e beba com moderação!
CAIO

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Música!!! Que arte!!!!

Em muitos momentos da minha vida eu paro e penso em alguns porquês de não ter o dom de tocar algum instrumento. Não que eu não toque nada... na verdade eu arranho violão e flauta... mas tocar, mesmo, nada! Sei mesmo é escutar! E mais, adoro escutar! Se puder ver e escutar ao mesmo tempo, aí estou em casa!

Atualmente me vejo como uma espécie de garimpeiro musical. Sou fascinado por passar horas e horas em uma boa loja de discos procurando por algo novo, que eu nunca tenha escutado. Pode ser música nova, um novo arranjo para uma velha conhecida, uma nova voz, uma antiga voz cantando algo novo, qualquer coisa que me faça respirar ofegante e meu coração disparar com uma primaira paixão, até mesmo porque o é!

Me apaixono por essas maravilhas chamadas canções!
Me apaixono pela voz, pelo arranjo, pelo som dos intrumentos, pelo conjunto da obra ou até mesmo pelo realismo trazido por certos níveis de gravação. Busco desde a simplicidade da letra até a organicidade, sensação da presença dos músicos em minha frente e que me faz ter a nítida certeza de que não há aparelhagem de som na sala e que estou mesmo no local do concerto. Seja rock, pop, blues, jazz, bossa, MPB, lounge... basta que seja bom e bem gravado!

Quando falo em gravação, me refiro à forma com que alguns produtores se preocupam com a qualidade e posicionamento dos microfones, ações que enganam a mente de forma excepcional e nos fazem escutar cada timbre exatamente de onte está saindo, dentro do local de gravação.

Assim foi meu contato com o álbum "Second Nature" da meio-soprano Katherine Jenkins. Escutando o fantástico disco, me encantei com a faixa "Time to say goodbye",  a qual é uma velha conhecida, mas não na voz e no arranjo de Jenkins, que a interpreta com o calor único, acompanhada de uma orquestra que em nenhum momento se faz mais presente que a própria cantora. O disco todo é maravilhoso, mas esta faixa é apaixonante, encantadora, sedutora!

Vale a pena, sem dúvidas!!!
Abaixo um clipe de Jenkins ao vivo com a mesma canção.

Aprecie SEM moderação, e ao final me diga o que achou ali embaixo nos comentários!



Abração
CAIO

Estou de volta!

Aos amigos que tanto pediram, estou de volta ao Blog! Logo mais post novinho em folha pra vcs!


Abração, FELIZ 2012 e vamos juntos!!!

CAIO