segunda-feira, 16 de maio de 2011

Viagem à Itália: pós congresso parte 1

Ao programarmos nossa ida à Milão, logo saimos procurando atividades culturais, e por se tratar de Europa, buscamos aquilo que tem de sobra por lá: música e arte. Nos deparamos com a possibilidade de assistir a um concerto da Filarmônica Alla Scala (di Milano) regida por um dos mais conceituados maestros da atualidade, oportunidade imperdível a um audiófilo e sua esposa pianista! 



E assim se deu... compramos os tickets e encaramos um dos 3 mais importantes teatros do mundo!






O que vivemos no Teatro Alla Scala foi inesquecível! Pessoas bem vestidas - homens de terno e gravata e mulheres de vestido - cheirosas e educadas encheram o Teatro que, em troca, oferceu a Filarmônica de Milão regida pelo fantástico Gianandrea Noseda, com programa composto por trechos de "Die Meistersinger von Nürnberg" (Os Mestres Cantores de Nuremberg), "Götterdämmerung" (O Crepúsculo dos Deuses) e "Die Walküre" (A Valquíria) de Wagner, e a Sinfonia n º 8, Op. 88, de Dvorak, dirigida pelo maestro Noseda e participação do barítono Matthias Goerne.
Confesso que em vários momentos, lágrimas me encheram os olhos e a emoção falou muito alto. Música! Música!!! 

Após sairmos do teatro, fomos a um bistrô na Piazza di Duomo, onde tomamos um bom vinho e saboreamos uma boa massa com vista à majestosa catedral milanesa.




Eram mais de 23hs local, e ainda havia centenas de pessoas e turistas passeando pela praça, localizada no coração de Milão, algo impossível de ocorrer na Praça da Sé ou Candelária. As diferenças começam por aí. Dezenas de carros e policiamento intenso nos proporcionam liberdade de ir e vir em um dos mais belos locais do mundo. 

Após nossa janta, levantamos, saímos andando e pegamos um tram até 1,5 quadras de onde estávamos hospedados. Descemos do tram e caminhamos até lá, abraçados, rindo e felizes.
Bem que poderia ser assim no Brasil... mas não é.

Abçs
CAIO

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