segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

30 de Janeiro de 1969: Os Beatles se despediam.

Não preciso aqui descrever a importância dos Beatles no cenário musical mundial, pois seria cair na mesmice. Hoje venho escrever sobre o fim desta banda espetacular, talvez a maior de todos os tempos. 

Para que se tenha uma idéia, o album "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" é considerado o melhor disco de todos os tempos, em todos os estilos. Pelo disco citado, os Beatles ganharam ao todo 4 Grammy: "melhor álbum do ano", "melhor capa de álbum", "melhor álbum Pop" e "melhor engenheiro de som". Um espetáculo!

Mas, o que se discute mesmo quando o assunto é Beatles, são os porquês do fim desta espetacular banda, composta pelos geniais McCartney, Lennon, Harrinson e Starr!

Teria sido a morte do produtor e empresário da banda Brian Epstein? Ou a soberba de Lennon querendo ser líder dos Beatles, que se julgavam todos iguais em importância ao grupo? Temos ainda a hipótese da influência de Yoko Ono, então esposa de Lennon!
Mas nada disso é comprovado... até hj é apenas suposição!

De qualquer forma, o hiato deixado pelos garotos de Liverpool é impreenchível, e em homenagem a este dia 30 de janeiro (de 1969) quando os Beatles realizaram seu último concerto ao vivo, no teto do prédio da Apple, em Londres. Era uma tarde gelada, mas os Beatles pararam a rua, o quarteirão, a cidade... todos diziam: São os Beatles!!!
E assim foi até que alguém mandou desligarem os amplificadores e alto-falantes. A música que marcou esse concerto foi Get Back, a qual deixo abaixo, de presente, a vocês, para matar um pouco da saudade dessa molecada fantástica!


É isso por hoje!
Grande abraço a todos.

Caio

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

São Paulo da garoa!!!

Me perguntaram, quando em uma viagem aos EUA, se São Paulo é mesmo tão importante e tão grande como aparece na mídia. Demorei a responder, porque caracterizar a importância de algo é complicado. Quanto ao tamanho foi fácil... bastou dizer que era a 6ª maior popuplação do planeta com algo em torno de 12 milhões de habitantes somente na cidade de São Paulo, e que se somássemos às cidades da "grande São Paulo" passaria dos 20 milhões. Ficaram abismados com tal informação. Quanto à sua real importância ao país, respondi que São Paulo está para o Brasil assim como NYC está para os EUA. Temos nossa Wall Street (Av. Paulista), nosso Central Park (Ibirapuera), nossa Fifth Avenue (Oscar Freire), nosso Empire State (ed. Itália), nossa Chinatown (Liberdade), nosso Subway (metrô) e até mesmo nosso próprio WTC. É claro, expliquei, que tudo em proporções menores, mas com o mesmo charme. Sem contar o fato de São Paulo ser a capital mundial da gastronomia. 

Alguns anos mais tarde, esses amigos vieram ao Brasil para um de nossos congressos, e fomos juntos a São Paulo. Ficaram maravilhados e confessaram que acharam, na época, que eu havia exagerado na descrição de Sampa. Mas não! São Paulo é assim mesmo! Encantadora!!!
São Paulo é complicada... no trânsito, nas enchentes, na superpopulação e violência urbana... afinal, é uma megalópole. Mas, como disseram os músicos da banda 365, "Sem São Paulo, o meu dono é a solidão".



Mas, ao mesmo tempo, São Paulo tem um charme ímpar, com seu povo cosmopolita, gente bem vestida pra lá e pra cá pegando metrô com gente simples no vai-e-vem da paulicéia. Nao gosta quem não quer... e sinceramente, São Paulo nem se preocupa com isso, apenas ama quem a ama, proporcionando momentos especiais que só lá acontecem, como espetáculos de teatro, cinemas, musicais, shows, comédias, festas, boates, restaurantes, museus, enfim, São Paulo não respira somente um ar carregado de monóxido de carbono; São Paulo respira CULTURA!
Sou muito orgulhoso de ter nascido nessa espetacular cidade, a minha São Paulo, que tanto amo e admiro a ponto de que, se um dia ao acaso ela perder todo seu encanto e sedução, ainda assim lembrarei dos versos de Tom Zé:
"Porém com todo defeito, te carrego no meu peito, São Paulo Meu amor"



Parabéns, SAMPA!!!!!

Do teu filho
CAIO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vinho: prazer ou tortura?

Muita gente deve ter lido o título deste post e questionado minhas palavras: Como pode vinho ser tortura? É claro, amigo leitor, que me refiro a um bom vinho, e não aqueles que usamos para temperar o frango do churrasco de domingo. Refiro-me à nobre bebida que nos faz passar algum tempo de nossas corridas vidas nas prateleiras dos supermercados, ora escolhendo o vinho, ora escolhendo o que comer com ele. 

Isso tudo, a princípio, é prazer puro! Ainda mais quando chega o momento de, ao som de uma música de seu agrado, degustar o néctar dos Deuses. Se em uma janta ou aperitivo, não importa. Vinho é prazer! Não concorda?

Bem, eu pensava assim até me defrontar com "a arte" do vinho! Na verdade, essa arte é para muito poucos, e quando digo  poucos, são na verdade RAROS! Raríssimos! Ter tempo para estudar verdadeiramente o vinho é para profissionais! Enólogos ou sommeliers, estes sim necessitam de certas informações para que possam repassar a seus clientes, apreciadores dos bons vinhos, mas sem o mesmo tempo disponível.
Conheci um sommelier que fez cursos na França e na Itália e é profundo conhecedor de vinhos. Sabe o que ele me disse? "Em alguns momentos sinto não saber nada sobre vinhos.. meu olfato e paladar constantemente me enganam e me deparo comigo mesmo saboreando um vinho que, se estivesse avaliando, provavelmente estaria criticando e achando seus pontos ruins. É uma tortura!". 

E assim, amigos, me sinto de vez em quando ao querer degustar meus vinhos tentando entendê-los quanto as suas características olfativas e degustativas. Aromas como "notas de amêndoas", ou "flor de laranjeira", são caçados por mim através de minhas armas: boca e nariz! Quando eu consigo distinguir, algo dentro de mim (ego) salta de felicidade, e me flagro sendo tão chato como o mais chato dos bebedores de vinho, e comentando coisas chatas... eu gostaria apenas de dizer "que delícia de vinho", assim como quando coloco na boca uma colherada de mousse de maracujá! 

É simples! É natural! Ou o vinho é  bom, ou é ruim! 
Ou vc gosta, ou não gosta... e se gosta é por um conjunto de fatores como odores, sabores, cor... harmonização com o que está comendo... ou alguém gosta de vinho tinto seco com sobremesa? Ou ainda vinho branco doce com carne? 

Supridas estas necessidades básicas de conhecimento, escolha os vinhos, saboreie-os com prazer, e crie o rol de seus rótulos preferidos. Mas nunca, nunca mesmo, se torne escravo do conhecimento, da necessidade de saber explicar porque gosta daquele vinho... aí então, bebê-lo terá se tornado tortura!



Abração e beba com moderação!
CAIO

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Música!!! Que arte!!!!

Em muitos momentos da minha vida eu paro e penso em alguns porquês de não ter o dom de tocar algum instrumento. Não que eu não toque nada... na verdade eu arranho violão e flauta... mas tocar, mesmo, nada! Sei mesmo é escutar! E mais, adoro escutar! Se puder ver e escutar ao mesmo tempo, aí estou em casa!

Atualmente me vejo como uma espécie de garimpeiro musical. Sou fascinado por passar horas e horas em uma boa loja de discos procurando por algo novo, que eu nunca tenha escutado. Pode ser música nova, um novo arranjo para uma velha conhecida, uma nova voz, uma antiga voz cantando algo novo, qualquer coisa que me faça respirar ofegante e meu coração disparar com uma primaira paixão, até mesmo porque o é!

Me apaixono por essas maravilhas chamadas canções!
Me apaixono pela voz, pelo arranjo, pelo som dos intrumentos, pelo conjunto da obra ou até mesmo pelo realismo trazido por certos níveis de gravação. Busco desde a simplicidade da letra até a organicidade, sensação da presença dos músicos em minha frente e que me faz ter a nítida certeza de que não há aparelhagem de som na sala e que estou mesmo no local do concerto. Seja rock, pop, blues, jazz, bossa, MPB, lounge... basta que seja bom e bem gravado!

Quando falo em gravação, me refiro à forma com que alguns produtores se preocupam com a qualidade e posicionamento dos microfones, ações que enganam a mente de forma excepcional e nos fazem escutar cada timbre exatamente de onte está saindo, dentro do local de gravação.

Assim foi meu contato com o álbum "Second Nature" da meio-soprano Katherine Jenkins. Escutando o fantástico disco, me encantei com a faixa "Time to say goodbye",  a qual é uma velha conhecida, mas não na voz e no arranjo de Jenkins, que a interpreta com o calor único, acompanhada de uma orquestra que em nenhum momento se faz mais presente que a própria cantora. O disco todo é maravilhoso, mas esta faixa é apaixonante, encantadora, sedutora!

Vale a pena, sem dúvidas!!!
Abaixo um clipe de Jenkins ao vivo com a mesma canção.

Aprecie SEM moderação, e ao final me diga o que achou ali embaixo nos comentários!



Abração
CAIO

Estou de volta!

Aos amigos que tanto pediram, estou de volta ao Blog! Logo mais post novinho em folha pra vcs!


Abração, FELIZ 2012 e vamos juntos!!!

CAIO